Judul : Comunidades do ADA em Macaé não demonstraram comemorações com a liberdade do Celsinho Majkulo mamaji
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Comunidades do ADA em Macaé não demonstraram comemorações com a liberdade do Celsinho Majkulo mamaji
No Rio de Janeiro é comum ver a manifestação da comunidade quando um figura importante faz aniversário ou ganha a liberdade, mesmo que não tenha mais envolvimento com o tráfico de drogas e facções. |
| Nova Holanda de Macaé - Foto Ilustrativa |
Nesta semana, foi a soltura do Celsinho da Vila Vintém, conhecido traficante dos anos 90 e apontado como um dos fundadores da facção do Amigos dos Amigos (ADA), com muita influência na Vila Vintém e nas comunidades de Realengo e Bangu.
No momento da saída do Complexo de Gericinó em Bangu, o Celsinho fez questão de falar com a imprensa, dizendo que não tinha envolvimento com mais nada há anos e que voltaria para sua comunidade e levaria a vida tranquilamente.
Como todo mundo sabe, atualmente os traficantes que dominam o complexo de comunidades no entorno da Vila Vintém, ainda se consideram da facção ADA, mas não da mesma forma que os supostos comparsas da facção em Macaé, a cidade que a facção tem mais poder atualmente.
Na semana da liberdade do Celsinho, nenhuma comunidade que pertence ao ADA em Macaé, demonstrou felicitações para até então o fundador dessa facção, e nem mensagens de apoio nas redes sociais, sempre cravando que as comunidades da Nova Holanda e Malvina, continuarão como ADA.
Cúpula do ADA de Macaé
Os traficantes do ADA no Norte Fluminense que tem como "QG" a cidade de Macaé, se consideram o "Novo ADA", como uma facção que não colabora com outras facções, e que nutri um ódio mortal dos traficantes do Comando Vermelho e os ex-ADA que pularam para o Terceiro Comando Puro.
Como ouvido em muitos "funks proibidões" que são ouvidos nas comunidades do Complexo de Aroeira, mostrando que a guerra será intensa contra o Complexo do São Carlos do Estácio, que escolheram entrar no TCP, e até hoje, são acusados de entregar o esconderijo que culminou na morte do Rogério Roupinol, chefão de Macaé e querido pelos traficantes até hoje na Região dos Lagos, sempre simbolizado em grafites e músicas.
Convite do CV para os chefes do ADA
Assim que foi desfeito a segunda aliança "TCP e ADA", os principais chefões do ADA da capital do Rio de Janeiro, foram convidados a entrar no TCP, deixando de lado as rusgas antigas. O convite foi aceito por 90% das comunidades que eram ADA na capital, restando na época, apenas as favelas da Vintém, Batan, Complexo do 18 e Morro do Urubu.
Em Niterói e São Gonçalo, houve uma resistência da cúpula da Nova Grécia no Tribobó, liderada pelo traficante Vinte Anos que, ficou por meses invadindo as comunidades do CV no bairro, mas vendo que sua facção estava desmanchando na cidade, escolheu voltar para o CV, com aval da cúpula do Complexo do Salgueiro.
Assim como a Nova Grécia, as comunidades do Complexo da Rua da Feira, Sabão e Boa Vista, dando um encerramento da facção ADA em Niterói e São Gonçalo, restando apenas a cúpula do Complexo da Alma, que futuramente foi tomada pelo TCP e retomada pelo CV.
Em Macaé os traficantes do ADA recebera o mesmo convite para unificar a facção, mas não concordavam em fechar com o CV, por ainda existir uma briga sangrenta com a cúpula do CV no Lagomar. Mesmo com um intermédio da cúpula do Complexo do 18, que pulou do ADA para o CV com aval da Vintém.
Restou apenas as comunidades do conhecido Complexo da Vintém, que nunca demonstrou em unificar com o CV, mas sempre foi de conhecimento de todos que fizeram um pacto de paz com a cúpula da Penha, com a intenção de destruir o poder da Milícia em Bangu, Realengo, Jacarepaguá e Taquara, como de fato aconteceu neste ano de 2022.
Com o Celsinho da Vintém fora do crime, a tendência que a facção do ADA será mantida no Norte Fluminense pela cúpula de Macaé, que expande em velocidade seus domínios para Quissamã, Campos, Rio das Ostras e pequenos munícipios.
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